Escrever – entre suas mil e uma funções – pode ser querer dizer a alguém, ou a muitos
alguéns, o que os olhos gritam, o que o peito guarda, o que a alma sente e o que a boca
cala. A mão é a amiga gentil da boca, que entra em ação quando a
outra está insegura.
(Trecho sexual ou literal, vide interpretação.)
Escrever é se distrair do caos, é só um instante, rápido e rasteiro, depois de uma
enxurrada de tentativas. Escrever é dar nó em pingo de éter.